António Carlos Brasileiro de Almeida Jobim nasceu no Rio de Janeiro, a 25 de Janeiro de 1927 e faleceu em Nova Iorque aos 67 anos. Tom Jobim foi compositor, maestro, pianista, cantor e violinista. É considerado “um dos maiores expoentes da música brasileira” e um dos criadores da Bossa Nova.
A ausência do pai durante a infância e adolescência tornou-o num maestro com uma profunda relação com a tristeza e o romantismo melódico. Aprendeu a tocar violão e piano, tendo aulas, entre outros, com o professor alemão Hans-Joachim Koellreutter, introdutor da técnica dodecafónica no Brasil.
Pensou em tornar-se arquitecto, mas só fez o primeiro ano do curso. Ainda se empregou num escritório, mas cedo desistiu e resolveu ser pianista. Tocou em bares e boates de Copacabana até que, em 1952, foi contratado pela gravadora Continental, onde fez arranjos e transcreveu para a pauta as melodias de compositores que não dominavam a escrita musical.
A primeira canção que gravou foi Incerteza (com Newton Mendonça), na voz de Mauricy Moura. O primeiro sucesso data de 1954: Tereza da Praia, em parceria com Billy Blanco.
A 21 de Novembro de 1962, Tom Jobim foi um dos destaques do Festival de Bossa Nova do Carnegie Hall, em Nova Iorque, onde fez a apresentação oficial do estilo musical aos americanos. Gravou discos nos Estados Unidos e fundou a sua própria editora, a Corcovado Music. Em 1967 gravou com Frank Sinatra.
Em 1984, foi nomeado conselheiro cultural do Estado do Rio de Janeiro pelo antropólogo e vice-governador Darcy Ribeiro.
A valsa “Luíza” foi tema da telenovela “Brilhante”, assim como “Passarim”, uma das músicas que Tom Jobim compôs para a mini-série “O Tempo e o Vento”. Para o filme “Eu Te Amo”, de Arnaldo Jabor, fez uma valsa homónima, com Chico Buarque. Já em “Gabriela”, de 1982, “Para Viver um Grande Amor”, no ano seguinte, ou “Fonte da Saudade”, de 1985, a participação de Tom Jobim foi muito além do tema principal.
Vítima de um tumor maligno na bexiga, Tom Jobim faleceu a 8 de Dezembro de 1994, em Nova Iorque, enquanto convalescia de uma cirurgia.
“A morte de Tom Jobim não foi apenas a queda de uma árvore, foi a derrubada de uma floresta”, escreveu Arnaldo Jabor.
- Vinícius de Moraes
A ausência do pai durante a infância e adolescência tornou-o num maestro com uma profunda relação com a tristeza e o romantismo melódico. Aprendeu a tocar violão e piano, tendo aulas, entre outros, com o professor alemão Hans-Joachim Koellreutter, introdutor da técnica dodecafónica no Brasil.
Pensou em tornar-se arquitecto, mas só fez o primeiro ano do curso. Ainda se empregou num escritório, mas cedo desistiu e resolveu ser pianista. Tocou em bares e boates de Copacabana até que, em 1952, foi contratado pela gravadora Continental, onde fez arranjos e transcreveu para a pauta as melodias de compositores que não dominavam a escrita musical.
A primeira canção que gravou foi Incerteza (com Newton Mendonça), na voz de Mauricy Moura. O primeiro sucesso data de 1954: Tereza da Praia, em parceria com Billy Blanco.
A 21 de Novembro de 1962, Tom Jobim foi um dos destaques do Festival de Bossa Nova do Carnegie Hall, em Nova Iorque, onde fez a apresentação oficial do estilo musical aos americanos. Gravou discos nos Estados Unidos e fundou a sua própria editora, a Corcovado Music. Em 1967 gravou com Frank Sinatra.
Em 1984, foi nomeado conselheiro cultural do Estado do Rio de Janeiro pelo antropólogo e vice-governador Darcy Ribeiro.
A valsa “Luíza” foi tema da telenovela “Brilhante”, assim como “Passarim”, uma das músicas que Tom Jobim compôs para a mini-série “O Tempo e o Vento”. Para o filme “Eu Te Amo”, de Arnaldo Jabor, fez uma valsa homónima, com Chico Buarque. Já em “Gabriela”, de 1982, “Para Viver um Grande Amor”, no ano seguinte, ou “Fonte da Saudade”, de 1985, a participação de Tom Jobim foi muito além do tema principal.
Vítima de um tumor maligno na bexiga, Tom Jobim faleceu a 8 de Dezembro de 1994, em Nova Iorque, enquanto convalescia de uma cirurgia.
“A morte de Tom Jobim não foi apenas a queda de uma árvore, foi a derrubada de uma floresta”, escreveu Arnaldo Jabor.
- Vinícius de Moraes
Vinícius de Moraes nasceu a 19 de Outubro de 1913, no Rio de Janeiro, e faleceu a 9 de Julho de 1980. Foi um poeta, compositor, diplomata e jornalista brasileiro.
Registado como Marcus Vinitius da Cruz e Mello Moraes, aos nove anos de idade decidiu ir com a irmã Lygia ao cartório alterar o seu nome para Vinicius de Moraes. Desde cedo revelou talento para a poesia, contando a sua infância e juventude em versos que reflectiam o pensamento da sua geração.
Registado como Marcus Vinitius da Cruz e Mello Moraes, aos nove anos de idade decidiu ir com a irmã Lygia ao cartório alterar o seu nome para Vinicius de Moraes. Desde cedo revelou talento para a poesia, contando a sua infância e juventude em versos que reflectiam o pensamento da sua geração.
Em 1929, tirou um Bacharelato em Letras e, no ano seguinte, entrou numa Faculdade de Direito. Completou o curso em 1933 e, estimulado por Otávio de Faria, publicou o primeiro livro, O caminho para a distância.O livro de poesias Forma e exegese, lançado em 1935, ganhou o prémio Felipe d'Oliveira. No ano seguinte substituiu Prudente de Moraes Neto como representante do Ministério da Educação junto à Censura Cinematográfica.
Ganhou uma bolsa do Conselho Britânico pra estudar língua e literatura inglesas na Universidade de Oxford, para onde partiu em 1938.
Colaborou com vários jornais e revistas, como crítico de cinema e escreveu crónicas diárias para o jornal "Diretrizes".Em 1946 tornou-se vice-consul do Brasil em Los Angeles, na Califórnia (Estados Unidos da América), onde permaneceu durante cinco anos.
Vinicius de Moraes estudou cinema com Orson Welles e Gregg Toland e lançou, com Alex Viany, a revista Film, em 1947.Em 2001, a industria de perfumes Avon lança a "Coleção Mulher e Poesia - por Vinicius de Moraes", com as fragrâncias "Onde anda você", "Coisa mais linda", "Morena flor" e "Soneto de fidelidade".
O “poetinha”, como ficou conhecido, casou-se nove vezes ao longo de sua vida. Não foi esquecido mesmo depois da sua morte, em 1980.
No dia 8 de Setembro de 2006, foi homenageado pelo governo brasileiro com a reintegração post mortem aos quadros do Ministério das Relações Exteriores. Foi então inaugurado o "Espaço Vinicius de Moraes" no Palácio do Itamaraty, no Rio de Janeiro.
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